
não me instiga. Não caro leitor, não vou me contradizer neste post, não se anime.
Quando começo a ver os hábitos das pessoas a minha volta começo a questionar. Hoje, quero falar sobre a necessidade de tudo, da
fome de tudo.
Muita coisa é empurrada para nós e muitas vezes nem sempre vemos ou percebemos. Colocam na nossa cabeça que com 18 anos temos que estar numa faculdade; que mulher bonita tem que ter peitão e bundão; que para o cara ser mesmo divertido tem que beber todas; que para ser engraçado tem que fazer dos fatos da vida uma piada; que carro bom é carro que corre a 300 km/h; que homem mesmo tem que comer 20 mulheres por mês e cabelo tem que ser liso.
E muitas pessoas abraçam essas ideias como metas pra vida. Transformando sua causa pessoal num drama que nem sempre pode ser sustentado pela pessoa nem pelo os que estão à sua volta. Encontramos uma época que somos como filhotes de passarinhos, estamos sempre pedindo as coisas mas nunca fazemos algo bom para nós, toda mudança positiva vira algo traumatizante e muito sacrificante.
Outro ponto do tocante que sempre me incomoda é a necessidade de ter uma coisa que nem sempre procuramos. As pessoas querem ganhar
na loteria, mas ninguém joga; viram o ano usando branco e amarelo - paz e dinheiro -, mas não trabalham e nem dão chance ao próximo de se
expressar; querem um amor pra toda a vida, mas a noitada só vale quando se beija pelo menos 5.
Estou louco? Não sei, ainda acredito que estou sóbrio num mundo de bêbados.