segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

[Nosso~Haiti]


Se você é uma pessoa alfabetizada ou pelo menos não é cega nem surda, garanto que tem conhecimento sobre a desgraça que caiu sobre este pobre país. Mas acalme-se leitor, garanto que não vou escrever nada falando sobre o que você já está cansado de ouvir ou ler a respeito disso.
Quero falar de como as nossas tragédias pessoais, independente do tamanho, nos trazem novos horizontes. Claro, mas para isso você precisa tirar alguma coisa da dor. Não adianta chorar, é preciso superar-se e conseguir forças para aprender.
Leiam a minha história: Com meus 17 anos perdi uma tia e uma prima que eu finalmente tive coragem de quebrar o gelo e me aproximar daquela mocinha tímida. Durante toda a etapa de recuperação amadureci com a dor, conheci uma nova religião, aprendi a ver o mundo de uma forma que o antigo Caio nunca conseguiu ver.
Hoje, aprendi que para cada situação de sofrimento, precisamos entender a razão daquilo, pois sofrer a esmo não faz sentido – pelo menos pra mim. Sempre que encontro um problema dou-lhe logo um motivo para não dormir, pois transformo-o em “desafio”. Assim as metas ficam mais curtas, a busca por elas é mais agradável, a pressão fica mais suportável, me encontro feliz de estar tentando aquilo. Aí você leitor deve pensar “Ah Caio, quando se consegue uma coisa é mole falar isso, a gente avalia tudo da melhor maneira possível!”, e eu te digo que essa minha alegria está na tentativa, no desafio, na busca, nunca na meta. Alegria, esse é o meu combustível
Imagine passar a vida vendo tudo como um problema. Estudar para conseguir subir no emprego: Problema. Correr atrás daquela mulher linda e inteligente: Problema. Passar um tempo curtindo seus familiares enquanto você precisa descansar: Problema. Ter que pegar 2 ônibus para chegar no trabalho: Problema. Ir para academia afim de conseguir aquele corpinho: Problema.
Até quando vamos deixar essa postura ranzinza de reclamar sempre que possível? Você está insatisfeito com algum parâmetro da sua vida? Quer descobrir o culpado? É você, companheiro! Sim! Levanta essa bunda daí – calmaí, termina de ler o post, tem uma frase bonita no final! - e vai botar no papel um plano para obter o que você quer!
Não reclame da escuridão. Acenda uma vela (Viu! Eu falei!).
Forte abraço. Fiquem em paz.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

[Nem~Tão~Super~Assim]


Como seria ter os super-poderes que os quadrinhos nos mostram?

Segue uma lista dos que eu consegui lembrar. Se faltou algum importante, me avisem, ok?
Voar: A princípio seria um poder muito legal. Na verdade é um poder legal, mas agora imagina quando as pessoas souberem que você voa a uns 100 por hora? Vai todo mundo te pedir carona e o pior, elas não vão entender que carregar outra pessoa é muito mais cansativo. Percorrer longas distâncias para você seria fácil, mas teria que ser sozinho, o que não seria legal. Enfim, poder voar só seria uma boa se fosse na encolha.
Super-Velocidade: Parecido com voar, mas andando. Precisa dizer mais?
Super-Visão: Esse poder, pra que eu que sou míope é muito interessante. Poder ver um ônibus bem de longe, conseguir ler as coisas escondidas por causa da distância e para complementar aprender leitura labial seria uma boa. Imagine você saber o que as pessoas estão conversando de longe, seria muito maneiro. Foda que se alguém descobrir vão começar a cobrir a boca ou a malocar as paradas que você não deveria ler.
Super-Memória: Esse aqui é tenso. Se por um lado você lembra de um livro, das frases de cada página, de cada parágrafo, imagine só quando você tomasse aquele esporro bem dado ou então quando pisasse na bola com alguém que você gosta muito? Seria impossível esquecer, né? Mais um poder que seria furada.
Super-Força: Levantar caminhões, fazer malabarismo com elefantes, arremessar um carro na Lua são ótimas vantagens de se ter uma força extrema. Por outro lado, viver num mundo de papel, onde um abraço de afeto poderia esmagar, um aperto de mão contente poderia amputar e a pratica de qualquer esporte seria impossível, não fazem da super-força uma coisa assim tão boa.
Super-Audição: Como se fazer de surdo se você pode ouvir até o coração de alguém bater? Viver recluso, no silêncio para não querer se matar ou matar alguém. Ouvir sussurros, gemidos, riscos no chão, nas paredes, o ranger dos dentes, os murmúrios, as batucadas. É, mais um poder que eu não gastaria de ter.
Ler mentes: Todo poder tem seu lado bom. Você iria saber o que as pessoas pensam. Mas todo poder tem o seu lado ruim. Você iria saber o que as pessoas pensam. Com um pouco de abstração e maturidade você pode ver que esse poder seria uma desgraça para a sua vida. Você ia ver o monstro de cada um o tempo todo, sem máscara, sem rédia. Seria bom para se proteger, mas seria ruim sabendo que não pode confiar em ninguém.
Invisibilidade: Esse poder mostra como a falta de limites nos transforma. Pense como é ter acesso a qualquer coisa. Como seria ter qualquer coisa sem precisar pagar, lutar, suar por ela? Você quer, você pega. Esse é o mundo amplo, acessível, ilimitado para quem tem esse poder. Mas e quando a sua vontade de ter passa a dos outros. Enquanto muitos trabalham, acumulam dinheiro, você pega para você. Enquanto alguns galanteiam, envolvem, você viola. Enquanto muitos constroem, esforçam-se, você destrói. Enquanto muitos não tem escolhe, você sonega e omite. Esse é o poder para começar a carreira de vilão.
Imortalidade: Você nasce, ganha amigos, apaixona-se, tem filhos... seus amigos morrem... seus pais morrem... nascem seus netos... sua esposa morre, seus filhos morrem... nascem seus bisnetos. Precisa dizer mais alguma coisa? Ah! Precisa sim! Você não pode morrer! Afinal, você é imortal! Se fudeu! auhauahahuahah