sábado, 22 de novembro de 2008

[Justiça~ou~Vingança]


"O Brasil está chocado! Um homem mata jovem de 19 anos que teria estuprado sua filha de 13. Os legistas constataram que o jovem fora assassinado com um tiro na cabeça."

Sinistro né? Eu num acho, acabei de inventar.

Sempre que vejo uma notícia sobre estupro fico pensando: "Porra, e se fosse comigo?". Se minha irmã, minha mãe, minha namorada, minhas amigas tivessem sofrido com isso, eu sinceramente não saberia o que fazer. Vingança não pode, estamos todos sobre a mesma lei. Mas, cadeia? Isso seria mesmo justo? Pensem comigo... o cara estupra e fica 6 aninhos na prisão, sai, mas e quem sofreu o estupro? Psicólogo ajuda? Acho que não. Um tipo de crime como esse teria que ter o tempo de prisão até quando a vítima morresse. Pois, quem sofre o abuso deve viver confinado dentro da própria cabeça.

Então, o que seria justo, matar o culpado ou fazer a lei valer?

OFF - Post curto né? Mas acho que escrevi tudo que eu estava guardando, mas com medo de esquecer de escrever.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

[Genialidade]


Numa de minhas inumeras conversas com Leda algo me deixou um pouco pensativo, confesso que nos últimos dias tenho pensado muito nesse tema: Um gênio é realmente aquele que nasce com um talento especial ou aquele que de uma necessidade torna-se capaz de coisas especiais?

Preciso confessar que sou fã de um homem chamado Alex Ross, ele é - pra mim - um gênio absoluto nas artes, seus quadrinhos além de extremamente bem pintados(isso mesmo, pintado!) têm reflexões sobre temas como esse que estou abordando.

Num dado quadrinho é colocado pelo Batman uma dúvida, relacionando aos poderes do Capitão Marvel, uma criança que torna-se o humano mais forte com apenas uma palavra e o Batman, o humano mais extraordinário. Com o Capitão Marvel temos seus antagonista, o Adão Negro, que teve a mesma origem que nosso herói, mas sucumbiu pela sua ambição. E neste questionamento o Batman coloca-nos uma reflexão: Quem está mais tentado, o menino que tem poderes inimagináveis com uma só palavra ou o homem que de uma tragédia pessoal treinou seu corpo e mente para chegarem ao máximo?

Chega de quadrinhos, pensemos nisso. Quem é o gênio, a pessoa que supera seus limites para vencer as dificuldades ou aquele que nasce com uma capacidade superior e destaca-se dos demais?

Grande abraço!







O.B.S.: As imagens de hoje são do grande Alex Ross.

sábado, 1 de novembro de 2008

[Legalidade]

Quando tocamos no assunto "Legalização da Maconha" sempre tempo os polos de opnião, uns são a favor e outros contra. Se um dia me perguntarem eu responderei: "Ainda não precisamos."

Agora você deve estar se perguntando:"Ainda não? Esse garoto não está puro, anti-dopping nele!"; Mas acalme-se, não é para gerar nenhuma espécie de especulação sobre meu estado de lucidez.

Por alto, quando entramos nessa discussão muita gente é a favor por causa dos danos causados aos seus consumidores, falo no tocante do estigma social. Já a vertente que é contra apenas afirma que isso legitimaria o poder dos traficantes.

Vamos para o princípio dessa idéia de legalização para que vocês possam entender a minha opnião. O governo holandês resolve liberar o uso da maconha, mas não por causa de pressão da opnião pública para este, muito pelo contrário. Essa medida foi seguindo a filosofia: "dos males o menor". Muitos jovens holandeses que começava sua "carreira" nas drogas pela maconha, com o tempo, estes começavam a buscar drogas mais pesadas como o crack e a heroína - que por sua vez custavam muito para o governo reabilitar aquele jovem.

Logo, o governo começa a incentivar os esportes - tanto que muitas praças em Amsterdã tem halfpipe, circuito street para patins, skate e bicileta -, a cultura - shows em praça aberta de bandas jovens - e a legalização da maconha - por essa vocês não esperavam.

O que era um mal, para eles virou uma medida de controle, aonde o "comerciante" via-se obrigado a pagar impostos pela comercialização, mas tinha toda a segurança e estabilidade de ter um comércio legalizado, sem disputas de controle, sem mortes, nada, apenas comércio. E os jovens consumidores de maconha também se sentem aparados e "incentivados" pela lei a continuar só na maconha, já que outras drogas não são legalizadas não tem motivos para ficar se arriscando.

Por isso, agora eu volto ao início do texto, penso que ainda não devemos liberar, já que precisamos de uma reforma estrutural, desde o incentivo ao esporte, melhoria na qualidade de vida, saúde e estudo. Se nada disso der certo, aí podemos começar a pensar seriamente em fazer isso, pois, como os holandeses sabiamente ouviram o ditado popular: "Dos males o menor".