sábado, 14 de fevereiro de 2009

[Carnaval]

O que é felicidade? Um estado de euforia? Uma condição confortável com expectativa de melhora? Pode ser tudo isso. Sempre que escrevo, procuro apontar coisas que acontecem e que observo, me mostrar neutro é sempre impossível, lutar para ter muitos comentários e visitas é tolice. Mas hoje, eu quero só desabafar, assim como fiz no texto sobre o ano novo.

Festas populares são sempre massacradas pela mídia, aonde todos precisam encontrar uma felicidade para mostrá-la aos outros. Tudo bem, o momento é ótimo, muitos estão felizes, mas e os que não estão felizes? Os tristes se apoiam nesses dias de folia para enganar que não existe problemas. E os que estão neutros?


Eu faço parte de um grupo de pessoas que não odeia o Carnaval, mas também não o adora. Encontro-me neutro. Como expectador, esperando alguma coisa acontecer, mas não sei o que pode acontecer de um lugar que não me motiva, não me fascina. Espero apenas poder pelo menos ter alguma coisa nova para observar - e acredito que não será coisa boa.

O Carnaval funciona como um tipo de morfina, engana a dor e faz a pessoa sempre se agarrar nele. Porque o cidadão tem uma realidade massacrante e nessa época do ano a dona de casa pode ser a rainha, o gari pode aparecer no comercial da Brahma e os rapazes mais liberais podem se vestir de mulher.

Eu pensei em colocar aqui alguma reflexão, mas hoje não tem.

Revellion, Carnaval, Páscoa e Natal, datas-morfina.

Viva simples.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

[A~Morte~do~Feminismo]


A corrente feminista de pensamento busca a igualdade entre homem e mulher nos meios sociais - frequentar ambientes para os dois -, sociais - a possibilidade da mulher trabalhar e sustentar um lar- e político - a direito ao voto. Uma forma de opor-se ao machismo, que coloca os homens superiores as mulheres.

Como toda corrente de pensamento, encontramos distorções, algumas que vão contra os próprios princípios da mesma. Sempre encontramos o pensamento feminista contra os hábitos da sociedade machista. Como um ato reflexo e evolutivo de alguns homens, encontramos o desenvolvimento da sensibilidade e/ou vaidade masculina. E como um ato involutivo e igualmente reflexo encontramos mulheres que transformaram os ideias feministas num machismo-feminino.

Quer exemplos? Te dou. Quando vemos mulheres de atitude pensamos que elas estão na vanguarda, que mostram que a modernidade chegou, que as mulheres são tão competitivas e capacitadas como os homens. Agora, basta que olhemos para seriados como Gossip Girl e Sexy and the city para vermos a abominação que foi transformado o feminismo. Mulheres promiscuas, preocupadas com valores materias, estética, mas sem nenhuma vontade para o trabalho, família e religiosidade. Aonde suas vidas são eternas baladas, eternas ficadas. Aonde encontramos a total falta de conhecimento dos seus sentimentos e dos outros, aonde paixão é confundida com amor e amor com... nada, elas ainda não conseguiram descobrir o que é isso.

Bem caro leitor, desculpe pela demora em postar algo novo, mas pensemos um pouco nisso.
Afinal, o feminismo morreu?