Existem muitas formas de provarmos que estamos vivos. Umas delas é a dor, tão temida por muitos e amada por outros poucos.
A evolução da ciência, dos direitos humanos nos fazem afastar dela, a repudiá-la. Imaginar um mundo sem dor é uma utopia que chega ao nível de ser bizarra, uma forma de castigo muito cruel. Duvida de mim, certo?
Imagine um mundo em que ninguém sinta dor, seria ótimo, certo? Errado. Imagine um mundo que você quebre o seu braço mas não o sinta quebrar. Pense como seria calcificar uma coisa que você não sente. Imagine então crianças pequenas batendo a cabeça na parece, afinal não sentem dor.
Esse mundo fácil e confortável existe para algumas pessoas, mas também o torna horripilante para os que convivem com elas. Pense para um pai ou uma mãe ver seu bebê com os dentinhos crescendo dilacerando a própria língua - essa parte foi difícil de escrever. Ou então na paranóia que é viver tomando conta para não se machucar e não perceber, ou viver considerado um tipo de super-herói bizarro para seus colegas de classe.
A dor meus amigos, não é um sinalizador de morte, mas vida. E nela que encontramos o que nos machuca e procuramos melhorar, tirar, curar algo que não vai bem.
Buscar um mundo sem dor é uma força arrogante e tola de fugir dos nossos problemas. Sensações como dor, calor, frio, cansaço são sempre expurgadas por muitos, mas não deviam. Elas não dão a sensação de vida, de que não devemos nos acomodar, de que ao invés de reclamar do calor a gente deve levantar a bunda e ligar o ventilador, deixar no chão.
Aprendemos desde cedo e nos alimentam a mentalidade de que devemos reclamar do que nos incomoda, mas não aprendemos a agir para melhorá-las.
Agora leitor, o que você faz, reclama ou faz acontecer?
A evolução da ciência, dos direitos humanos nos fazem afastar dela, a repudiá-la. Imaginar um mundo sem dor é uma utopia que chega ao nível de ser bizarra, uma forma de castigo muito cruel. Duvida de mim, certo?
Imagine um mundo em que ninguém sinta dor, seria ótimo, certo? Errado. Imagine um mundo que você quebre o seu braço mas não o sinta quebrar. Pense como seria calcificar uma coisa que você não sente. Imagine então crianças pequenas batendo a cabeça na parece, afinal não sentem dor.
Esse mundo fácil e confortável existe para algumas pessoas, mas também o torna horripilante para os que convivem com elas. Pense para um pai ou uma mãe ver seu bebê com os dentinhos crescendo dilacerando a própria língua - essa parte foi difícil de escrever. Ou então na paranóia que é viver tomando conta para não se machucar e não perceber, ou viver considerado um tipo de super-herói bizarro para seus colegas de classe.
A dor meus amigos, não é um sinalizador de morte, mas vida. E nela que encontramos o que nos machuca e procuramos melhorar, tirar, curar algo que não vai bem.
Buscar um mundo sem dor é uma força arrogante e tola de fugir dos nossos problemas. Sensações como dor, calor, frio, cansaço são sempre expurgadas por muitos, mas não deviam. Elas não dão a sensação de vida, de que não devemos nos acomodar, de que ao invés de reclamar do calor a gente deve levantar a bunda e ligar o ventilador, deixar no chão.
Aprendemos desde cedo e nos alimentam a mentalidade de que devemos reclamar do que nos incomoda, mas não aprendemos a agir para melhorá-las.
Agora leitor, o que você faz, reclama ou faz acontecer?