domingo, 22 de maio de 2011

[Internet~E~Realidade]


Desde os meus 10 anos de idade eu uso a internet. Ok, no começo era só o chat do Zaz, depois passou para o ICQ, jogos virtuais, foruns, msn e um tempo depois vieram os sites de relacionamento. De lá pra cá, são uns 13 anos usando o computador e a internet.

Assim, pude contemplar as novas gerações de usuários aparecer e achei uma característica incrível. Eles conseguiram fazer da internet uma realidade paralela. Enquanto para as pessoas que a utilizam a mais tempo, ela não passa de uma ferramenta que estende o braço da realidade, para eles, a internet é tão concreta quanto a vida real. Quer ver?

Pergunte pra alguém com seus 13-18 anos se alguma vez eles brigaram com um conhecido por uma colocação feia dentro da rede ou pior, se apaixonaram por uma pessoa que nunca viram pessoalmente? Vamos lá, pergunte, aposto que você vai achar um dos dois, ou ambos os casos.

Muita coisa hoje na internet não é verdade. Como agora a galera passa tanto tempo transformando a personalidade no mundo virtual e vendendo-a, acabam esquecendo do que na realidade são. Tem gente que, mesmo se deparando com essas quimeras, ainda acredita que elas são reais. Por exemplo, aquele cara sarado, maneiro, com fotinha sem camisa, na maioria das vezes é um babaca que vê o mundo como um episódio de malhação. Assim como a menina descolada, com fotos que esbanjam atitude, na realidade escondem uma adolescente sequelada que sofre um tipo de afasia por ter vivido demais com ego massageado na internet.

Ainda sinto falta do tempo em que o nerd era nerd, que a gostosa era gostosa e que o babaca era babaca.
Eita saudade

domingo, 23 de janeiro de 2011

[Inspire-Se] 1

“Três minutos para a maior batalha da nossa vida profissional. Tudo depende de hoje, ou nos curamos como equipe ou vamos nos desintegrar. Estamos no inferno agora, cavalheiros. Acreditem em mim, e podemos ficar aqui, e levar merda na cara, ou podemos lutar, e voltar à luz. Podemos sair do inferno, mas eu não posso fazer isso por vocês.

Nos dois jogos, na vida ou no futebol, a margem de erro é tão pequena, meio passo antes, ou depois, e você não consegue. Meio segundo antes, ou depois, e você não agarra. As polegadas de que precisamos estão ao nosso redor. Estão em cada brecha do jogo, em cada minuto, em cada segundo. Neste time, nós lutamos por esta polegada, neste time, nós nos dilaceramos, e a todos ao nosso redor, por essa polegada. Nós agarramos com as unhas esta polegada.

Porque sabemos que, quando juntarmos todas as polegadas, isso fará toda a diferença entre vencer ou perder! Entre viver ou morrer! Eu garanto: em qualquer luta, é o cara que está disposto a morrer quem as ganha. E sei que, se eu ainda tiver alguma vida, é porque ainda estou disposto a lutar e morrer por aquela polegada. Porque isso é que é viver! Não posso obrigá-los a nada.

Olhem para o cara ao seu lado, olhem nos olhos dele! Você verá um cara que lutará por essas polegadas com você! Você verá um cara que vai se sacrificar pelo seu time. Porque ele sabe que, quando chegar a hora, você fará o mesmo por ele! Isso é uma equipe, cavalheiros. Ou nos curamos, agora, como uma equipe, ou morreremos como indivíduos.

Agora, o que vocês vão fazer?”

Al Pacino em Um Domingo Qualquer, de Oliver Stone.