quinta-feira, 7 de outubro de 2010
[Pena~de~Morte]
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
[Felicidade~e~Satisfação]

- É necessário não ligar para política e coisas bobas deste tipo;
- Não veja telejornais, nem leia leia revistas ou qualquer tipo de jornal - principalmente aqueles que custam mais de 2 reais;
- Divirta-se mais, pense menos;
- Não ligue para os outros, você e seu mundo feliz correrão grande risco de serem destruídos.
domingo, 5 de setembro de 2010
[Três~Pecados]

Qual seria a meta em domar as nossas vontades? Medo de um castigo eterno ou a necessidade de ser coerente numa sociedade?
Como todos sabem, os pecados capitais são: Luxúria, Ira, Inveja, Gula, Vaidade, Preguiça e Avareza. Entretanto, temos três pecados que combinados ou sozinhos, dão origem a outros; nesta minha teoria eu aponto a gula, preguiça e vaidade como as principais fontes dos desvios.
Veja, o que seria a inveja se não a vontade de ter aquilo que o outro possuí? Seja um bem material até um valor moral ou atributo físico. Neste aqui temos uma combinação de preguiça com vaidade - por não buscar o mesmo feito da pessoa que se tem inveja e por não reconhecer o mérito do mesmo.
Uma outra combinação de pecados é a luxúria, sim, a vontade animalesca de ter prazer, que te faz escravo das suas vontades. Este é o resultado da vaidade com a gula, enquanto uma não permite enxergar o que está a sua volta a outra faz a pessoa perder o controle da sua vontade.
Agora, leitor, precisamos fazer uma análise mais profunda sobre a vaidade. É um pecado como os outros se analisado superficialmente, mas se você buscar a origem da ira e da avareza, descobrirá que ambas são facetas da vaidade. A ira é um sentimento de raiva, que tem como fonte uma ofensa feita contra nós ou contra algum valor nosso, que o nosso orgulho simplesmente não aceita, seja por causa da nossa soberba, da nossa vaidade. Da mesma forma que a avareza - apego aos bens materiais - mostra a incapacidade de ceder ou trocar qualquer coisa. Fazendo com que as vontades fiquem em primeiro lugar, colocando-a numa busca alucinada por aquilo que deseja. Obrigando-a a abrir mão das suas vontades- ok, aí pode – para alcançar algo e atropelando a vontade dos outros para sentir-se melhor em ter mais que todos.
Tendo religião ou não, é importante lembrar desses defeitos. Eles nos tornam feras e a luta contra eles nos aproxima da nossa real natureza humana de auto e mutua preservação com tudo a nossa volta. Sei que o caminho é difícil, mas se a gente melhorar só um pouco de cada vez, já valeu a pena tentar.
"Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, Não somos mais quem nós éramos." - Martin Luther King
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
[Ler~Ser]
Eu gosto de livros que passam uma mensagem. Uma ideia, uma forma de pensar.
Este ano eu li O Senhor dos Anéis (A Sociedade e Anel e as Duas Torres), O Estrangeiro, Os Mensageiros, O Consolador e agora estou lendo A Peste.
O mais bacana desses livros é que todos me ensinaram coisas, seus personagens tem valores que me inspiraram, ainda que falhos ou absolutos, eu quero ser igual a eles ou ouvir o que eles tem para me dizer. Posso até listar os caras mais maneiros desses livros: Gandalf, Merry, Gimli, Meursault, Aniceto, André Luiz e agora Rieux.
Neles eu vejo virtudes que gostaria de ter ou que já tenho. Desde a sabedoria de desprendimento de Gandalf até a capacidade de sacrificar-se por todos num trabalho que não será reconhecido, como Rieux.
Ignoramos mensagens de livros ou filmes por estarem amarradas a personagens. Por exemplo o tão famigerado Edward Cullen, quando mostra-se relutante em transformar sua amada em mais um membro de sua raça. Senhor Myagui falando sobre a real origem do karatê. William Wallace gritando por liberdade ao seu executado em Coração Valente. O poema de William Henley, recitado por Mandela em Invictus. E o que eu mais gosto, os ensinamentos de Yoda para Luke no seu treinamento para ser jedi. São valores, com uma capa para que você os aprenda (ou os entenda).
Segue uma das passagens mais marcantes que já li até hoje: "... Lembrem-se, se chegar a hora de terem de escolher entre o que é certo e o que é fácil..." (Dumbledore, Harry Potter: O Cálice de Fogo)
Não leia só por diversão. Leia para se tornar algo diferente do que é quando terminar.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Problemas
Ó, eu juro que vou escrever alguma coisa que preste. Sério mesmo.
Minha garganta está me incomodando e a noite eu escrevo com o ar mais úmido e a casa mais silenciosa.
Pode cobrar!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
[Poder~e~Deformação]

"Quase todos podemos suportar a adversidade, mas se quereis provar o caráter de um homem, dai-lhe poder" - Abraham Lincoln
Sim senhores, desta vez quero falar sobre a abominação que o poder passa a ser quando mal usado. Quando ele passa de uma ferramenta de articulação, para uma máquina coercitiva que só serve para dominar, calar e ferir.
Nesta segunda-feira eu vi, pela segunda vez, pessoas que conheço e que gosto se transformarem-se. Por causa do poder? Sim, claro. Só que oriundo de uma outra fonte, uma pseudo-hierarquia, capaz de transformar o rapaz tímido, calado e deslocado em um valentão, falastrão. Expressões como “por favor”, “você poderia” ou “você quer?” são esquecidas assim que é declarada essa hierarquia. Neste exato momento você começa a ver o monstro que existe em cada um. Pode parecer engraçado, divertido, só que não para este que vos escreve. Não, pintar o outro com o intuito de mostrar a sua inferioridade a ti. Que você é o senhor do destino dele e capaz de cause-lhe um dano tão grande que seria irreparável - mesmo que só com tinta. “Mas é só tinta, Caio, não tem perigo!” Tem! Isso é um símbolo, tem um significado e este faz a manutenção de um ciclo que para muitos tem o sentido único e exclusivo de auto-afirmação e não de boas vindas.
Só não pense que sou anarquista ou contra uma hierarquia, ledo engano. Ela é necessária para que este tipo de abuso não aconteça. A origem do problema está sim, na mentalidade dos lideres que sofrem a mesma coisa no começo do seu ciclo. Uma vez que suas vontades não podem ser anuladas, com seus crescimento dentro desta hierarquia, estes atropelam aqueles que um dia foram seus iguais e pior, acaba agindo de forma que nenhum subordinado suportaria.
É nestas horas que reconhecemos uma pessoa de verdade. Ela compreende, conversa, negocia, se coloca no lugar do outro. É coisa rara, eu sei. Felizmente é muito valorizada – ainda mais pelos subordinados -, pois uma pessoa que trata seus iguais de forma igual mostra que superou suas vontades. Aprendeu a ver além raiva do momento.
Se algum dia, você, meu estimado leitor, tornar-se um líder – ou já for um -, não se esqueça de onde você veio. Uma boa memória e um pouco de humanidade ainda valem mais do que muito diploma.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
[Somos~Nós]

Sempre que acontece alguma coisa e o resultado não é satisfatório, a gente normalmente tem duas reações, a do "se eu" e o "mas também". Quando você está andando para pegar um ônibus e vê ele partindo. É evidente que bate aquele pensando "droga, por pouco não peguei", até aí, tudo bem, muito justo. Só que depois vem a marca do cabeça baixa, você pode falar "SE EU não tivesse parado pra tirar aquela meleca, teria chegado a tempo" ou então "MAS TAMBÉM, esse pessoal dá o dinheiro certinho da passagem, nem da tempo pras pessoas que estão longe alcançar e entrar no ônibus".
Por favor, não faça mais isso. Sérinho.
A gente tem esse complexo de coitado pra aliviar as nossas falhas. Tenha hombridade, quando errar fale "porra, perdi o ônibus" ou "Ah... dei mole nessa" e não pense em se justificar, tire algo positivo disso, afinal, o ponto de ônibus estará vazio agora.
Ah! Já ia esquecendo de falar de mais dois tipos de cabeça baixa, é o masoquista e o satânico. O primeiro faz tudo certinho, se esforça, corre atrás, perde o sono, faz 90% do esforço e se não consegue nada coloca a culpa nele mesmo. Chega a ser ridículo, pensar nisso, mas vamos colocar um exemplo: você acorda, se arruma, sai de casa e vai para algum lugar. No meio do caminho o ônibus (repararam que eu só falo de ônibus, né?) enguiça. Resultado, você chega atrasado. Aí o cabeça baixa masoquista dirá “poxa, a culpa foi minha, não dei muito tempo para caso isso acontecesse”. É como se a pessoa tivesse se culpando por não ter vidência, só pode.
Agora, o satânico é mais problemático. Além de todos esses dogmas o cara coloca a culpa dos próprios fracassos num cara que algumas pessoas nem se quer acreditam. Se o cara faz corpo mole a vida toda, cede a qualquer tipo de vício, faz merda sem pensar de quem é a culpa? De Satanás, o pai da mentira. Não! É culpa do fraco que aceita envergar para as coisas que levam qualquer pessoa a se degenerar. Se eu nunca estudei, não me preparei para o futuro, tive 5 filhos e recebo um salário minimo o culpado do meu aperto sou eu e não uma criatura mistica. É que nem colocar a culpa no saci quando um pé-de-meia seu some.
Pare de reclamar. Seja homem, encare seus problemas. Afinal de contas, problemas só aparecem quando a nossa vida está se movimentando. Quanto mais progresso, mais problema.
OBA!
terça-feira, 27 de julho de 2010
[Rápido!]

Vende-se muito a ideia de que estamos sempre com pressa. Seria uma generalização ou uma exigência do mercado de trabalho, que prioriza a redução no tempo de resposta, que estamos deixando entrar nas nossas vidas?
Essa semana reparei que minha irmã, de 11 anos, minha afilhada e meu primo, ambos com 7 anos, vivem um tempo diferente do meu. Não sei se é pelo excesso de coisas ofertadas para eles desde que nasceram, como videogame, 200 canais de tevê, internet e dentro desta um mundo de coisas para fazer.
Sinto que hoje tudo para eles é mais rápido, tudo é extremo, bipolar. Ama-se uma coisa o a odeia, não existe meio termo. Quando falo eles, também falo dos muitos coleguinhas que deles e percebo essa mesma postura.
Minha primeira hipótese seria a relação crescimento/oferta de lazer, o que geraria um hábito, mas como todo filme de terror, descobri que o buraco é mais embaixo.
Como descobri? Andando no supermercado. É impressionante, as pessoas correrem, querem evitar ficar 5 segundos parados esperando o outro sair da frente. Parece que vivem num constante engarrafamento e querem fugir dele.
Então você deve falar “Ah! Mas o mundo está mais conectado, as pessoas precisam ser mais ágeis!” e eu te pergunto: Por que uma dona de casa, atendente de consultório dentário, trocador de ônibus ou faxineiro é afetado por essa “pressa”? Convenhamos, um executivo está mais conectado e precisa responder muito mais rápido que os outros. E quantos executivos você conhece? E quantas pessoas aceleradas você vê na rua? São todos executivos? Acho que não.
Colocaram na nossa cabeça que precisamos fazer tudo para ontem, que esperar é uma tortura. Como no começo do texto eu disse, a linha não é tênue entre o “gostar” e o “amar” e ela é ignorada. Quando entramos para uma faculdade, já queremos o diploma de doutor. Conhecemos alguém interessante e com muitas afinidades, queremos ter filhos. Lemos a orelha do livro, queremos ver o filme.
Pra quê pressa? No final, todo mundo chega ao seu destino. E se não gostar? Vai pra outro. Esta é sua vida, não deixe que os outros te façam viver uma que não é sua.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
[A~Surpresa]

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
[Nosso~Haiti]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010
[Nem~Tão~Super~Assim]

Como seria ter os super-poderes que os quadrinhos nos mostram?